28 de julho de 2007

[cOntiNuaçÃO]


E no alto mar
Durante noites longas de tempestade
O nobre marinheiro
Agarrou o leme com a vida
E com o espírito de Portugal.

Enquanto no porto seguro se reza e se contempla o mar
Na esperança de ver, no horizonte,
A nau venturosa que um dia partiu
No mar alto, longe de qualquer terra
Mergulhados no azul profundo
Do céu e do mar
Os ilustres cavaleiros do Reino
Lutam continuamente por um ideal
E sobretudo por cada família que os viu partir.

Coragem, meu povo!
O Mar venceu mas não nos vencerá
O nosso desejo de encontrar a terra
Que nos fala de riqueza, de vida, de segurança, do mar.
Cada um de nós
Ao colocar os pés na terra firme
Falará a todos do mar
O Mar que desafia e fascina quem o contempla de terra
Mas que faz temer quem o enfrenta corpo a corpo
No seu mundo.
Ao chegarmos à terra
Chegados a nossas casas, aos braços de quem amamos
Saibamos que não é aí o nosso lugar
Somos do Mar, cavaleiros sem seguranças
Sem castelos indestrutíveis.
Somos nós mesmos, de espírito nobre de sangue português.

Sim à Liberdade e à força humana que se mostra pela vida
Sem rochas polidas ou amontoadas.

1 comentário:

Anónimo disse...

adoro a foto *

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