1 de julho de 2007

ai E taL... tAs cOm CEnas?! [1ª paRTe TaLveZ]

Quando nos encontramos com alguém que mal ou não conhecemos, nos momentos inicias, sentimos uma sensação estranha, inquietante e deliciosa, perturbadora e reconfortante, fruto do impasse que se cria. É algo muito interessante. Ambos queremos dizer qualquer coisa, e temos muito para dizer, mas é difícil começar.
Mais que o simples desejo de quebrar o silêncio, [inquietante porque não se conhece nada, absurdo por ser difícil partilhar, prejudicial por não permitir a comunhão], está um desejo muito íntimo de conhecer e sobretudo de se dar a conhecer. Não será por acaso que no primeiro encontro, antes da outra pessoa nos conhecer, vestimo-nos bem, escolhemos um bom perfume (aquele que usamos em momentos especiais) para sermos aquilo que somos quando nos empenhamos em ser verdadeiramente quem somos (desculpa as voltas na linguagem, mas percebes…). Queremos dar-nos a conhecer (temos essa necessidade), e quando o fazemos, procuramos dar um bilhete de identidade perfeito de nós mesmo: é normal e bom que isso aconteça.
É este desejo, de nos darmos a conhecer, que possibilita um outro, o de querermos conhecer. Damos a conhecer aquilo que amamos, nós mesmos, para que essa pessoa ame e para amarmos aquilo que ela oferece ao dar-se a conhecer.
Quanto mais queremos dar-nos a conhecer, mais seremos amados, e porque o Amor é uma relação, mais amaremos!
Só assim há Verdade, só assim há verdadeira Humanidade!
[…]

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