Os agrafos, malditos agrafos, acabam sempre quando mais se precisa deles. E é inútil tentar estar preparados para isso: para o fim dos agrafos. Se se coloca mais agrafos no agrafador eles não acabam, e se acabarem não avisam.
Tenho impressão que não existem, mas imaginemos um especialista em agrafadores. Alguém que os conheça bem, que conheça todas as marcas e modelos de agrafadores que existem. Sobretudo, alguém que explore todas as suas potencialidades da dita máquina. Alguém que agrafe com estilo: de cima para baixo de baixo para cima, etc… Um artista, verdadeiro mestre do agrafador.
Chega o ‘dito cujo’ a casa, cansado do extenuante trabalho, e senta-se à secretária para preparar o dia seguinte. Toma o seu agrafador de serviço para arrumar a papelada da secretária. Coloca alguns papéis entre as partes superior e inferior do agrafador, pressiona-as uma contra a outra. Retira os papéis e… nada. Acabaram os agrafos.
Somos todos mais ou menos assim. Ainda que não nos lembremos da última vez que colocamos recargas no agrafador, quando elas acabam revolve-se-nos o estômago e pronuncia-se, no interior ou exterior - dependendo do humor do momento - um ‘oh *****, tinha de ser agora’.
Agora é só trocar o agrafador, os agrafos e o agrafadeiro por aquilo que lhe der mais jeito.
Ah... volta e meia, nada mais há a fazer do que procurar agrafos e recarregar o agrafador!
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