26 de outubro de 2008

SObre o 'moMENto da_VErdade'…

Os agrafos, malditos agrafos, acabam sempre quando mais se precisa deles. E é inútil tentar estar preparados para isso: para o fim dos agrafos. Se se coloca mais agrafos no agrafador eles não acabam, e se acabarem não avisam.

Tenho impressão que não existem, mas imaginemos um especialista em agrafadores. Alguém que os conheça bem, que conheça todas as marcas e modelos de agrafadores que existem. Sobretudo, alguém que explore todas as suas potencialidades da dita máquina. Alguém que agrafe com estilo: de cima para baixo de baixo para cima, etc… Um artista, verdadeiro mestre do agrafador.
Chega o ‘dito cujo’ a casa, cansado do extenuante trabalho, e senta-se à secretária para preparar o dia seguinte. Toma o seu agrafador de serviço para arrumar a papelada da secretária. Coloca alguns papéis entre as partes superior e inferior do agrafador, pressiona-as uma contra a outra. Retira os papéis e… nada. Acabaram os agrafos.
O que acontece? Fica fulo. Mesmo este, especialista na matéria, sente frustração. Ainda que não o mostre, tem vontade de esganar o agrafador dando, se tal fosse possível.
Somos todos mais ou menos assim. Ainda que não nos lembremos da última vez que colocamos recargas no agrafador, quando elas acabam revolve-se-nos o estômago e pronuncia-se, no interior ou exterior - dependendo do humor do momento - um ‘oh *****, tinha de ser agora’.

Agora é só trocar o agrafador, os agrafos e o agrafadeiro por aquilo que lhe der mais jeito.

Ah... volta e meia, nada mais há a fazer do que procurar agrafos e recarregar o agrafador!

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