De rosto envolto em palavras estrangeiras
palmas das mãos traçando um mapa enrugado
vagueiam cabisbaixos entre paredes de pedra e olhares
percorrem distantes, ausentes
escondidos num manto útil de transparência
suspiram eles – desejam os seus olhos –
por percorrer as ruas da sua aldeia
os cantos e lugares familiares, as sombras
descobertas pelo sol entre as casas
Ouvem-se apenas os seus passos
a cada momento mais apressados
enchendo de ruído o silêncio
que os consome
Uma carta
Há 13 anos
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